O que são APIs: tudo que você precisa saber

APIs são como mensageiros que facilitam a comunicação entre diferentes programas de computador. Para entender melhor, imagine a previsão do tempo em seu celular. A aplicação no seu telefone “conversa” com o sistema do instituto meteorológico por meio de APIs, trazendo atualizações diárias para a palma da sua mão.
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Se você já se deparou com a sigla “APIs” em contextos tecnológicos e ficou curioso, está no lugar certo para entender o que são e por que são tão importantes. APIs, ou Interfaces de Programação de Aplicações, são essenciais para a comunicação entre diferentes softwares, permitindo que eles troquem dados e funcionalidades de forma eficiente.

Neste artigo, vamos explorar de maneira simples e direta como as APIs funcionam e por que são um pilar fundamental no desenvolvimento de softwares modernos. Prepare-se para uma jornada que descomplicará esse conceito e mostrará como as APIs impulsionam a inovação e a integração tecnológica em diversas áreas. Não perca a chance de descobrir como esses elementos essenciais facilitam a vida dos desenvolvedores e tornam os aplicativos que usamos no dia a dia mais poderosos e interconectados!

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O que é uma API e como funciona?

No universo da tecnologia, o termo API, que significa Interface de Programação de Aplicações, é frequentemente mencionado, mas nem sempre entendemos com facilidade. Para simplificar, uma API é como um mensageiro digital que facilita a comunicação entre diferentes programas de computador.

Quando você utiliza um aplicativo de previsão do tempo no seu celular, por exemplo, a aplicação se comunica com o sistema do instituto meteorológico por meio de APIs. Essa comunicação ocorre através de um conjunto de definições e protocolos, permitindo que seu telefone receba e exiba as atualizações meteorológicas diárias.

Em essência, a API funciona como um contrato de serviço entre duas aplicações. Este contrato define as regras de como as duas partes devem se comunicar, estabelecendo o formato das solicitações e respostas. Entender o papel de uma API é essencial para decifrar o que está por trás da interconexão de diferentes softwares que utilizamos no dia a dia.

Principais funções de uma API

As APIs possuem funções importantes no ambiente digital. Aqui estão algumas das principais funções que tornam as APIs peças-chave na integração e no funcionamento eficiente dos sistemas:

  • Contrato de serviço: em sua essência, uma API atua como um contrato de serviço entre duas aplicações. Este contrato define as regras e os métodos pelos quais as aplicações podem interagir, estabelecendo a estrutura das solicitações e respostas.
  • Comunicação eficiente: as APIs possibilitam a comunicação eficiente entre sistemas, permitindo que diferentes softwares troquem informações de maneira rápida e precisa. Essa capacidade de comunicação é fundamental para a interoperabilidade de aplicativos e serviços.
  • Integração de aplicações: Uma das funções primordiais das APIs é facilitar a integração de novas aplicações com sistemas de software existentes. Isso acelera o processo de desenvolvimento, uma vez que novas funcionalidades podem ser incorporadas sem a necessidade de criar tudo do zero.
  • Inovação rápida: Setores inteiros podem evoluir com a introdução de novas aplicações. As APIs permitem que as empresas respondam rapidamente às mudanças, implementando serviços inovadores sem a necessidade de reescrever todo o código existente.
  • Expansão para diferentes plataformas: as APIs proporcionam uma oportunidade única para as empresas atenderem às necessidades dos clientes em diversas plataformas. Por exemplo, uma API de mapas permite a integração de informações de mapas em sites, aplicativos Android, iOS, entre outros.
  • Facilidade de manutenção: agindo como um gateway entre sistemas, as APIs minimizam o impacto das mudanças em uma parte do sistema sobre a outra. Isso significa que alterações internas podem ser feitas sem afetar a integridade da API, contribuindo para a facilidade de manutenção.

À medida que exploramos essas funções fundamentais das APIs, se torna evidente que esses mecanismos são verdadeiros facilitadores do dinâmico ambiente digital. Elas não apenas conectam diferentes softwares, mas também impulsionam a inovação, promovem a eficiência e possibilitam a criação de experiências tecnológicas cada vez mais integradas. 

APIs: como funcionam?

A estrutura básica de uma API é frequentemente explicada em termos de cliente e servidor. No contexto da API, o cliente é a aplicação que envia a solicitação, enquanto o servidor é a aplicação que responde a essa solicitação.

Agora que entendemos as funções essenciais que as APIs desempenham na tecnologia, vamos ver como esses mecanismos operam, facilitando a comunicação entre diferentes sistemas.

SOAP

O SOAP (Simple Object Access Protocol) é uma abordagem mais tradicional para facilitar a comunicação entre sistemas. Este protocolo, que utiliza mensagens XML para a troca de informações, desempenhou um papel significativo nas primeiras implementações de APIs.

Em uma interação SOAP, o cliente e o servidor trocam mensagens estruturadas em XML. Essas mensagens contêm informações sobre a solicitação e a resposta, proporcionando um formato padronizado para a comunicação entre diferentes aplicações.

O uso do XML confere uma estrutura rígida às mensagens SOAP. Embora isso proporcione uma abordagem formal e organizada, também pode resultar em uma maior complexidade.

O SOAP é considerado um protocolo completo, o que significa que possui seu próprio conjunto de regras e padrões. Isso confere uma camada adicional de complexidade em comparação com abordagens mais modernas.

Uma vantagem do SOAP é a clareza nas mensagens e métodos utilizados. Isso facilita a compreensão da comunicação entre as aplicações, proporcionando uma base sólida para a troca de dados.

Embora o SOAP tenha sido amplamente utilizado no passado, ele apresenta algumas limitações em comparação com alternativas mais recentes. Sua estrutura rígida e a necessidade de processamento adicional podem tornar menos flexível em ambientes onde a agilidade e a eficiência são prioridades.

WebSocket

Dentro do panorama das APIs, o WebSocket é uma abordagem moderna e eficiente, especialmente quando se trata de comunicação em tempo real entre aplicações cliente e servidor. Esta tecnologia representa uma evolução significativa em relação a métodos mais tradicionais, como o SOAP.

Ao contrário de abordagens mais estáticas, o WebSocket oferece uma comunicação bidirecional e em tempo real. Utilizando objetos JSON para transmitir dados, ele estabelece uma conexão persistente entre cliente e servidor, permitindo uma troca contínua de informações.

 A comunicação no WebSocket ocorre através de objetos JSON, proporcionando uma estrutura de dados leve e flexível. Isso torna a transmissão de dados mais eficiente em comparação com formatos mais antigos, como o XML.

A capacidade de estabelecer uma conexão persistente permite a transmissão de dados em tempo real. Isso é crucial em cenários onde a atualização constante de informações é essencial, como em aplicações de chat ou monitoramento em tempo real.

A comunicação bidirecional e a transmissão eficiente de dados JSON tornam o WebSocket uma opção eficaz para cenários que demandam atualizações rápidas e contínuas, por outro lado, em comparação com protocolos mais antigos, como o SOAP, o WebSocket possui menos overhead de comunicação, resultando em uma troca de dados mais ágil.

Implementar uma solução WebSocket pode demandar um pouco mais de complexidade inicial em comparação com abordagens mais simples. No entanto, os benefícios a longo prazo podem compensar essa complexidade inicial.

REST

Quando se trata de interfaces de programação de aplicações (APIs), a abordagem REST (Transferência Representacional de Estado) é uma das principais escolhas, proporcionando simplicidade, flexibilidade e eficiência. 

O REST utiliza o protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol), um protocolo conhecido e utilizado na web. Isso simplifica a implementação, pois muitas ferramentas e linguagens de programação já oferecem suporte nativo ao HTTP.

No REST, as operações são realizadas utilizando os métodos padrão do HTTP, como GET (obter dados), POST (enviar dados), PUT (atualizar dados) e DELETE (excluir dados). Essa abordagem torna as operações intuitivas e fáceis de entender.

Uma das características principais do REST é a ausência de estado entre as solicitações. Cada solicitação do cliente ao servidor contém todas as informações necessárias, eliminando a necessidade de o servidor armazenar dados do cliente entre as interações.

O REST utiliza formatos de dados leves, como JSON (JavaScript Object Notation), para representar informações. Isso facilita a leitura e a manipulação dos dados.

As URLs utilizadas nas solicitações REST são projetadas de forma intuitiva. Por exemplo, para obter informações sobre um usuário específico, a URL poderia ser algo como /usuarios/123. Isso torna as APIs REST acessíveis e compreensíveis. Muitos serviços online, como redes sociais e plataformas de e-commerce, utilizam APIs REST. Isso contribui para sua ampla adoção e familiaridade entre desenvolvedores.

A simplicidade na estrutura e na utilização do HTTP torna o REST fácil de implementar e entender. Devido à utilização do protocolo HTTP, as APIs REST são compatíveis com uma variedade de linguagens de programação e plataformas.

RPC

Dentro do universo das APIs, o RPC (Remote Procedure Calls) é uma abordagem que facilita a execução de funções ou procedimentos em um servidor de forma remota. 

A principal proposta do RPC é permitir que um cliente execute funções ou procedimentos que residem em um servidor, como se estivessem sendo executados localmente.  O cliente envia uma solicitação de chamada de procedimento para o servidor, indicando a função desejada e seus parâmetros. O servidor executa a função e retorna o resultado ao cliente.

O RPC simplifica a comunicação entre aplicações, permitindo que desenvolvedores chamem funções remotas como se estivessem lidando com funções locais. Do ponto de vista do desenvolvedor, a execução remota é transparente. Isso significa que os detalhes sobre onde a função está sendo executada são ocultos, simplificando o desenvolvimento.

Na abordagem síncrona, o cliente aguarda a execução remota da função e bloqueia até que o resultado seja retornado pelo servidor. Isso pode resultar em tempos de resposta mais longos. No modelo assíncrono, o cliente envia a solicitação de chamada de procedimento, mas continua a executar outras tarefas enquanto aguarda o resultado. Isso pode melhorar a eficiência em situações onde a resposta não é imediata.

Exemplos de API

Como já vimos, as APIs são importantes em inúmeras interações digitais, proporcionando a comunicação entre diferentes sistemas e possibilitando uma ampla gama de serviços online. Veja aqui alguns exemplos:

1. Google Maps API

A Google Maps API é um exemplo de como as APIs são integradas em aplicativos e sites para fornecer funcionalidades avançadas de mapeamento. Diversos serviços e aplicativos utilizam essa API para incorporar mapas interativos, calcular rotas e até mesmo visualizar imagens panorâmicas em 360 graus.

2. Twitter API

A API do Twitter permite que desenvolvedores acessem e interajam com os vastos volumes de dados gerados pelos usuários da plataforma. Isso possibilita a integração de feeds de tweets em sites, análises de sentimentos em tempo real e até mesmo a postagem automatizada de conteúdo.

3. OpenWeatherMap API

A OpenWeatherMap API oferece dados meteorológicos precisos e atualizados para desenvolvedores incorporarem em seus aplicativos. Isso possibilita a exibição de previsões climáticas, condições atuais e outros detalhes meteorológicos em uma variedade de plataformas.

4. Spotify API

A API do Spotify permite que aplicativos e serviços externos acessem vastos catálogos de músicas, permitindo a criação de playlists personalizadas, recomendações de faixas com base no gosto do usuário e até mesmo a reprodução de músicas diretamente em aplicativos de terceiros.

5. GitHub API

A API do GitHub possibilita a integração de serviços e ferramentas com a plataforma de hospedagem de código-fonte. Desenvolvedores podem automatizar tarefas, monitorar alterações em repositórios e até mesmo gerenciar solicitações de pull, promovendo a colaboração eficiente em projetos de software.

6. NASA API

A API da NASA fornece acesso a uma rica variedade de dados espaciais, desde imagens de telescópios até informações sobre asteroides. Desenvolvedores podem criar aplicativos educacionais, visualizações impressionantes e até mesmo explorar eventos astronômicos em tempo real.

7. Stripe API

A API da Stripe revolucionou a maneira como as transações financeiras ocorrem online. Ao integrar essa API, empresas podem processar pagamentos, gerenciar assinaturas e até mesmo lidar com complexidades como a detecção de fraudes, proporcionando uma experiência segura e eficiente para os usuários.

Perguntas frequentes sobre o que são APIs

O que são APIs e para que servem?

APIs, ou Interfaces de Programação de Aplicações, são mecanismos que permitem a comunicação entre diferentes softwares. Elas facilitam a integração de sistemas, permitindo que aplicativos compartilhem dados e funcionalidades, impulsionando a eficiência e inovação no desenvolvimento de software.

Quais são as APIs mais usadas?

Algumas das APIs mais utilizadas incluem Google Maps API para mapeamento, o Twitter API para acesso a dados da rede social, e a REST API, amplamente adotada na web pela sua simplicidade e eficiência.

Quem utiliza API?

Empresas de tecnologia, desenvolvedores de software, e organizações de todos os setores utilizam APIs. Desde gigantes da tecnologia integrando serviços até pequenas startups buscando eficiência, a ampla adoção de APIs reflete sua importância na atual paisagem digital.

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Pedro Galvão

Estudo e trabalho com programação/ tecnologia há mais de 5 anos. Iniciei na carreira de programação como Front-end e migrei para a área de SEO com foco na parte técnica, cuidando da estrutura do site, performance e afins.

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