História da computação e evolução dos computadores

A história da computação se estende por milênios, começando com o ábaco na antiga Mesopotâmia, há mais de 7 mil anos. Ao longo dos séculos, inventores como Blaise Pascal e Charles Babbage trouxeram avanços, culminando na era moderna dos computadores e na revolução digital.
História da computação

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A história da computação é um relato do progresso humano na busca por processar informações e realizar cálculos. Voltando há milhares de anos, desde as primeiras ferramentas simples de cálculo, como o ábaco utilizado por civilizações antigas, até os computadores avançados e ultra-rápidos da atualidade, essa jornada reflete a evolução incessante da tecnologia.

Sendo assim, ao longo de décadas, cada geração de computadores trouxe inovações, reduzindo o tamanho, aumentando a capacidade de processamento e transformando radicalmente a maneira como interagimos com a informação e a sociedade. Então vamos ver essa incrível jornada através das diferentes eras da computação.

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História da computação

A história da computação remonta a séculos atrás, quando as civilizações antigas buscavam maneiras de facilitar cálculos e processos matemáticos. O início dessa história pode ser traçado até o ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo utilizadas por povos antigos, como os da Mesopotâmia, por volta de 5500 a.C.

Esse dispositivo simples, composto por varetas e pequenas bolas, foi fundamental para a realização de operações matemáticas básicas, como soma e subtração. Ao longo do tempo, as necessidades de cálculo e processamento de informações cresceram, impulsionando o desenvolvimento de ferramentas mais avançadas, cada vez mais capazes de lidar com operações complexas.

Sendo assim, essa evolução levou à criação de máquinas e dispositivos que foram a base para os computadores modernos que usamos hoje. Vamos explorar mais a fundo essa jornada pela história da computação e suas transformações ao longo dos anos.

História do computador

Começando com dispositivos rudimentares como o ábaco, usado para cálculos básicos, a humanidade evoluiu para máquinas mecânicas complexas e, eventualmente, para os computadores que conhecemos hoje. Vamos ver as gerações em detalhes abaixo.

Evolução dos computadores

Primeira geração (1951 – 1959)

A primeira geração de computadores, que marcou o período entre 1951 e 1959, foi caracterizada pelo uso de válvulas eletrônicas como principais componentes de processamento. Máquinas como o UNIVAC I e o IBM 701 foram os pioneiros dessa época. Esses computadores eram enormes, ocupavam salas inteiras e demandavam uma quantidade considerável de energia para funcionar.

As válvulas eletrônicas eram o coração dessas máquinas, porém, eram propensas a superaquecimento, consumiam muita energia e tinham uma vida útil relativamente curta. Apesar dessas limitações, esses primeiros computadores foram revolucionários para a época, pois conseguiram realizar cálculos complexos de maneira mais rápida e precisa do que os métodos manuais.

A linguagem de programação na primeira geração era feita diretamente em linguagem de máquina, o que tornava a programação um desafio e bastante técnica. Esses computadores foram fundamentais para avanços em áreas como pesquisa científica, cálculos matemáticos e processamento de dados, estabelecendo as bases para as gerações futuras de máquinas.

Esse período marcou o início da era dos computadores eletrônicos e foi um ponto crucial na história da computação, pavimentando o caminho para avanços cada vez mais impressionantes nos anos seguintes.

Segunda geração (1959 – 1965)

Durante a segunda geração de computadores, entre 1959 e 1965, ocorreram avanços significativos que revolucionaram a computação.

A substituição das válvulas eletrônicas pelos transistores foi o marco principal dessa era. Os transistores, sendo mais eficientes e confiáveis que as válvulas, permitiram a criação de computadores menores, mais rápidos e mais acessíveis. Essa transição reduziu drasticamente o tamanho do hardware e melhorou consideravelmente o desempenho das máquinas.

Computador da segunda geração com transistores

Computador da segunda geração com transistores

Nesta época, os circuitos impressos começaram a ser desenvolvidos, possibilitando uma disposição mais organizada dos componentes eletrônicos e diminuindo a necessidade de fios e cabos espalhados. Isso resultou em computadores mais compactos e eficientes.

Um exemplo notável dessa geração foi o IBM 7030, também conhecido como Stretch, o primeiro supercomputador dessa fase. Apesar de ainda ocupar uma sala inteira, era significativamente menor se comparado aos computadores da geração anterior. O IBM 7030 foi utilizado por grandes empresas, abrindo caminho para a disseminação da computação em diversos setores.

Além disso, surgiram linguagens de programação como Fortran, Cobol e Algol, tornando mais fácil o desenvolvimento de softwares para esses novos computadores. Essas linguagens permitiram a criação de programas mais complexos e úteis, impulsionando o avanço da computação nessa segunda fase evolutiva.

Terceira geração (1965 – 1975)

Na terceira geração dos computadores, entre 1965 e 1975, a evolução tecnológica deu um salto significativo, transformando completamente a face da computação.

Nessa fase, a utilização dos circuitos integrados foi o grande destaque. Os circuitos integrados permitiram que múltiplos componentes eletrônicos fossem agrupados em uma única placa, comunicando-se entre si de forma mais eficiente. Isso tornou as máquinas mais velozes, com maior capacidade de processamento e com um preço mais acessível.

Computador de terceira geração com circuitos integrados

Computador de terceira geração com circuitos integrados

Um dos principais exemplos dessa era foi o lançamento do IBM 360/91 em 1967, um dos computadores mais vendidos e revolucionários da época. Esse modelo já trabalhava com dispositivos modernos de entrada e saída, como discos e fitas de armazenamento, além de poder imprimir resultados em papel. A possibilidade de programação da CPU por microcódigo foi uma das inovações desse período, permitindo gravar as operações usadas por um processador por meio de softwares.

Essa geração também foi marcada por uma crescente preocupação com a qualidade do desenvolvimento de softwares, já que a maior parte das empresas estava concentrada no avanço do hardware. A necessidade de programas mais robustos impulsionou pesquisas em linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento, preparando o terreno para os avanços futuros na computação.

Quarta geração (1975 – atual)

Na quarta geração, que se estende desde 1975 até os dias atuais, testemunhamos uma verdadeira revolução na computação, marcada pela chegada dos microprocessadores e dos computadores pessoais.

Computador de quarta geração

Computador de quarta geração

O grande marco dessa era foi o surgimento dos microprocessadores. Eles permitiram a redução drástica no tamanho e no custo das máquinas, levando à popularização dos computadores pessoais. Com a capacidade de processamento atingindo a marca de bilhões de operações por segundo, uma série de tarefas antes impossíveis se tornaram viáveis.

Em 1975, o lançamento do Altair 8800 revolucionou o conceito de computador até então estabelecido. Mais compacto e veloz que seus antecessores, usava o processador 8080 da Intel, garantindo um desempenho notável. O sucesso desse projeto atraiu a atenção de um jovem programador chamado Bill Gates, que desenvolveu a linguagem de programação Altair Basic para a máquina. Com cartões de entrada e saída, o Altair 8800 operava sem uma interface gráfica.

Junto com essa revolução, Steve Jobs, fundador da Apple, sentiu que os computadores ainda careciam de algo: facilidade de uso. Ele defendia que um computador deveria ter uma representação gráfica do seu funcionamento, em contraste com as luzes que simplesmente acendiam e apagavam. O Apple I, em 1976, pode ser considerado o primeiro computador pessoal, acompanhado de um pequeno monitor que exibia a atividade da máquina. Isso gerou um impacto enorme e, em 1979, foi lançado o Apple II, aprimorando essa ideia.

Além disso, surgiram outros computadores, como o Lisa e o Macintosh, pioneiros no uso do mouse e em interfaces gráficas semelhantes às que conhecemos hoje, com pastas, menus e área de trabalho. Esses PCs tiveram um sucesso expressivo, impulsionando a popularização dos computadores pessoais e estabelecendo a importância dos softwares em conjunto com o hardware.

Paralelamente, a Microsoft, fundada por Bill Gates, também desenvolvia seus próprios computadores. No início, o sistema operacional MS-DOS estava atrás do que era produzido pela Apple. Com uma parceria e a incorporação de tecnologias gráficas do Macintosh, a Microsoft criou o Windows, consolidando uma competição acirrada entre Macintosh e Windows.

A evolução dos processadores continuou, com lançamentos como 8086, 286, 386, 486, Pentium, Pentium 2, Pentium 3, Pentium 4, Core 2 Duo e i7 da Intel, enquanto a AMD entrou no mercado em 1993 com o K5, seguido por uma série de modelos. Todos os computadores pessoais modernos são, de alguma forma, derivados das ideias pioneiras da Apple e da Microsoft.

Essa geração testemunhou não apenas avanços tecnológicos significativos, mas também uma mudança cultural na maneira como as pessoas interagem com a tecnologia, tornando os computadores pessoais uma parte essencial da vida cotidiana.

Perguntas frequentes sobre a história da computação

Como começou a história da informática?

A história da informática teve seu início em civilizações antigas, como a Mesopotâmia, há cerca de 7 mil anos, com a utilização do ábaco para cálculos simples. Ao longo do tempo, várias culturas contribuíram para o desenvolvimento da computação, culminando na era moderna dos computadores.

Onde surgiu a informática?

A informática teve suas raízes na Mesopotâmia, por volta de 5500 a.C., com o ábaco, a primeira máquina de cálculo. Ao longo dos séculos, diversas culturas e inventores, como William Oughtred, Blaise Pascal e Charles Babbage, contribuíram para o avanço da computação, que se consolidou na era moderna dos computadores.

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Pedro Galvão

Estudo e trabalho com programação/ tecnologia há mais de 5 anos. Iniciei na carreira de programação como Front-end e migrei para a área de SEO com foco na parte técnica, cuidando da estrutura do site, performance e afins.

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