A história da computação é um relato do progresso humano na busca por processar informações e realizar cálculos. Voltando há milhares de anos, desde as primeiras ferramentas simples de cálculo, como o ábaco utilizado por civilizações antigas, até os computadores avançados e ultra-rápidos da atualidade, essa jornada reflete a evolução incessante da tecnologia.
Sendo assim, ao longo de décadas, cada geração de computadores trouxe inovações, reduzindo o tamanho, aumentando a capacidade de processamento e transformando radicalmente a maneira como interagimos com a informação e a sociedade. Então vamos ver essa incrível jornada através das diferentes eras da computação.
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História da computação
A história da computação remonta a séculos atrás, quando as civilizações antigas buscavam maneiras de facilitar cálculos e processos matemáticos. O início dessa história pode ser traçado até o ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo utilizadas por povos antigos, como os da Mesopotâmia, por volta de 5500 a.C.
Esse dispositivo simples, composto por varetas e pequenas bolas, foi fundamental para a realização de operações matemáticas básicas, como soma e subtração. Ao longo do tempo, as necessidades de cálculo e processamento de informações cresceram, impulsionando o desenvolvimento de ferramentas mais avançadas, cada vez mais capazes de lidar com operações complexas.
Sendo assim, essa evolução levou à criação de máquinas e dispositivos que foram a base para os computadores modernos que usamos hoje. Vamos explorar mais a fundo essa jornada pela história da computação e suas transformações ao longo dos anos.
Evolução dos computadores
Começando com dispositivos rudimentares como o ábaco, usado para cálculos básicos, a humanidade evoluiu para máquinas mecânicas complexas e, eventualmente, para os computadores que conhecemos hoje. Vamos ver as gerações em detalhes abaixo.
Primeira geração (1951 – 1959)
A primeira geração de computadores, que marcou o período entre 1951 e 1959, foi caracterizada pelo uso de válvulas eletrônicas como principais componentes de processamento. Máquinas como o UNIVAC I e o IBM 701 foram os pioneiros dessa época. Esses computadores eram enormes, ocupavam salas inteiras e demandavam uma quantidade considerável de energia para funcionar.
As válvulas eletrônicas eram o coração dessas máquinas, porém, eram propensas a superaquecimento, consumiam muita energia e tinham uma vida útil relativamente curta. Apesar dessas limitações, esses primeiros computadores foram revolucionários para a época, pois conseguiram realizar cálculos complexos de maneira mais rápida e precisa do que os métodos manuais.
A linguagem de programação na primeira geração era feita diretamente em linguagem de máquina, o que tornava a programação um desafio e bastante técnica. Esses computadores foram fundamentais para avanços em áreas como pesquisa científica, cálculos matemáticos e processamento de dados, estabelecendo as bases para as gerações futuras de máquinas.
Esse período marcou o início da era dos computadores eletrônicos e foi um ponto crucial na história da computação, pavimentando o caminho para avanços cada vez mais impressionantes nos anos seguintes.
Segunda geração (1959 – 1965)
Durante a segunda geração de computadores, entre 1959 e 1965, ocorreram avanços significativos que revolucionaram a computação.
A substituição das válvulas eletrônicas pelos transistores foi o marco principal dessa era. Os transistores, sendo mais eficientes e confiáveis que as válvulas, permitiram a criação de computadores menores, mais rápidos e mais acessíveis. Essa transição reduziu drasticamente o tamanho do hardware e melhorou consideravelmente o desempenho das máquinas.
Computador da segunda geração com transistores
Nesta época, os circuitos impressos começaram a ser desenvolvidos, possibilitando uma disposição mais organizada dos componentes eletrônicos e diminuindo a necessidade de fios e cabos espalhados. Isso resultou em computadores mais compactos e eficientes.
Um exemplo notável dessa geração foi o IBM 7030, também conhecido como Stretch, o primeiro supercomputador dessa fase. Apesar de ainda ocupar uma sala inteira, era significativamente menor se comparado aos computadores da geração anterior. O IBM 7030 foi utilizado por grandes empresas, abrindo caminho para a disseminação da computação em diversos setores.
Além disso, surgiram linguagens de programação como Fortran, Cobol e Algol, tornando mais fácil o desenvolvimento de softwares para esses novos computadores. Essas linguagens permitiram a criação de programas mais complexos e úteis, impulsionando o avanço da computação nessa segunda fase evolutiva.
Terceira geração (1965 – 1975)
Na terceira geração dos computadores, entre 1965 e 1975, a evolução tecnológica deu um salto significativo, transformando completamente a face da computação.
Nessa fase, a utilização dos circuitos integrados foi o grande destaque. Os circuitos integrados permitiram que múltiplos componentes eletrônicos fossem agrupados em uma única placa, comunicando-se entre si de forma mais eficiente. Isso tornou as máquinas mais velozes, com maior capacidade de processamento e com um preço mais acessível.
Computador de terceira geração com circuitos integrados
Um dos principais exemplos dessa era foi o lançamento do IBM 360/91 em 1967, um dos computadores mais vendidos e revolucionários da época. Esse modelo já trabalhava com dispositivos modernos de entrada e saída, como discos e fitas de armazenamento, além de poder imprimir resultados em papel. A possibilidade de programação da CPU por microcódigo foi uma das inovações desse período, permitindo gravar as operações usadas por um processador por meio de softwares.
Essa geração também foi marcada por uma crescente preocupação com a qualidade do desenvolvimento de softwares, já que a maior parte das empresas estava concentrada no avanço do hardware. A necessidade de programas mais robustos impulsionou pesquisas em linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento, preparando o terreno para os avanços futuros na computação.
Quarta geração (1975 – atual)
Na quarta geração, que se estende desde 1975 até os dias atuais, testemunhamos uma verdadeira revolução na computação, marcada pela chegada dos microprocessadores e dos computadores pessoais.
Computador de quarta geração
A quarta geração de computadores, iniciada em 1975 e vigente até hoje, foi marcada pelo advento dos microprocessadores, que revolucionaram a computação ao reduzir drasticamente o tamanho e custo das máquinas. O Altair 8800, lançado em 1975, inaugurou essa era, utilizando o processador 8080 da Intel e chamando a atenção de Bill Gates, que desenvolveu a linguagem Altair Basic para o modelo. Com essa tecnologia, computadores pessoais passaram a ser viáveis, mesmo sem interface gráfica.
Steve Jobs, da Apple, percebeu que os computadores precisavam ser mais acessíveis ao público geral. O Apple I, em 1976, trouxe um pequeno monitor, e o Apple II, em 1979, popularizou os computadores pessoais. A partir daí, modelos como Lisa e Macintosh introduziram o mouse e interfaces gráficas com menus e pastas, revolucionando a forma como os usuários interagiam com as máquinas.
Simultaneamente, a Microsoft, liderada por Bill Gates, desenvolvia o MS-DOS, mas foi com o lançamento do Windows, incorporando tecnologias gráficas do Macintosh, que consolidou sua posição no mercado. Assim, estabeleceu-se a histórica rivalidade entre Windows e Macintosh, moldando o futuro da computação pessoal.
A evolução dos processadores impulsionou ainda mais a performance dos computadores. A Intel lançou modelos como 8086, Pentium e Core i7, enquanto a AMD entrou no mercado com o K5 e suas evoluções. Esses avanços transformaram os computadores em ferramentas acessíveis e poderosas, derivadas diretamente das inovações de Apple e Microsoft.
Além dos avanços tecnológicos, essa geração trouxe mudanças culturais significativas, tornando os computadores pessoais indispensáveis na vida cotidiana. Eles se consolidaram como ferramentas essenciais para trabalho, educação e lazer, graças à combinação de hardware poderoso e software intuitivo.
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Perguntas frequentes sobre a história da computação
A história da informática teve seu início em civilizações antigas, como a Mesopotâmia, há cerca de 7 mil anos, com a utilização do ábaco para cálculos simples. Ao longo do tempo, várias culturas contribuíram para o desenvolvimento da computação, culminando na era moderna dos computadores.
A informática teve suas raízes na Mesopotâmia, por volta de 5500 a.C., com o ábaco, a primeira máquina de cálculo. Ao longo dos séculos, diversas culturas e inventores, como William Oughtred, Blaise Pascal e Charles Babbage, contribuíram para o avanço da computação, que se consolidou na era moderna dos computadores.